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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

É esperar para ver...



Marquinhos, de campeão da Copinha à titularidade na Roma

Por Felipe Pugliese


Abrem-se as cortinas, (re)começa o espetáculo. É parafraseando um dos gênios do microfone – Fiore Giglioti – que peço permissão para dizer: ainda bem que existe a Copa São Paulo de Futebol Júnior.


Muitos torcem não apenas o nariz, mas a face inteira para o tradicional torneio que tem o Corinthians como maior vencedor. Os argumentos são válidos, mas inconvincentes para este que vos escreve: virou vitrine para empresários, bla, bla bla...


Obviamente que a competição poderia ser um pouco mais enxugada. Contudo, tirá-la do calendário seria um homicídio doloso contra o futebol e, acima de tudo, contra a economia da modalidade. Pegamos alguns exemplos da última edição para comprovar tal tese.


Começamos pelo Rio de Janeiro, mais precisamente em General Severiano. É o Botafogo que vamos usar de exemplo.  O zagueiro Dória marcou alguns gols na Copinha, subiu para o elenco principal, virou titular e agora está praticamente negociado com a Juventus da Itália. Oito milhões de euros. Muita grana. Logo, logo Marcos Júnior, do Fluminense, seguirá o mesmo caminho.


Em São Paulo, o tricolor acaba de lucrar uma bolada astronômica com Lucas, que na Copinha de 2011 era Marcelinho. Apostar em Negueba, revelação em 2010 pelo Flamengo foi outra tentativa. Já do elenco octacampeão corintiano, o zagueiro Marquinhos já é titular na Roma e Giovanni parece ser lapidado por Tite.


No Sul o Internacional mostra ser um dos times que mais sabe aproveitar a competição. Revela muito e ainda por cima contrata destaques de outros times, principalmente do Desportivo Brasil – clube que pertence à Traffic e revela excelente jogadores.


Enfim, é esperar para ver...


Obrigado por existir, Copinha. 

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