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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Levado para o Paraguai, Choque-Rei emocina pouco

Rivaldo Gomes/Folhapress
Por Alessandro Lefevre

O Campeonato Paulista já não empolga. Parece que a distância entre os grandes e os pequenos é cada vez maior e mais evidente. É claro que Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos sofreram para conseguir alguns resultados. Mas também é irrefutável que os quatro gigantes estarão entre os oito que vão às quartas-de-final do torneio.

Se as primeiras dezenove rodadas do Paulistão são chatas, monótonas e parece que se arrastam ao longo de três tenebrosos meses, por que quando há luz no fim do túnel a diretoria do Verdão leva um clássico pro Paraguai? Apesar do bom retrospecto da equipe de Palestra Itália em clássicos no Prudentão, o Palmeiras também não fez feio na penúltima rodada do Brasileirão no ano passado, quando bateu o Tricolor em pleno Pacaembu.

Desta vez, pelo Paulista, um belo jogo. Um empate digno de dois protagonistas do futebol nas Américas. Mas, apesar das belas jogadas e dos seis gols, assistir a um clássico destes pela televisão emociona menos. E viajar 550 quilômetros para ver uma partida de turno do Paulistão não está dentro dos planos da maioria dos torcedores da capital. É claro que é legal prestigiar o torcedor do interior. Mas isso pode ser feito em partidas com equipes de menor expressão. Clássico é na capital e ponto final. Os times são de São Paulo e o torcedor que acompanha a equipe cotidianamente merece assistir a esse tipo de jogo no estádio.

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